Hey, gente. Tudo bem com vocês?
Não precisa ser autor pra saber disso: a literatura nacional não recebe a atenção merecida. Já faz algum tempo que escrevo. Há livros nacionais que poderiam ser melhores? Claro que sim, nunca disse que um livro precisa ser bom apenas porque é nacional. Um livro é um livro, e uma história ruim pode ser contada tanto por um autor brasileiro como por um norte-americano ou britânico. Penso já ter visto de tudo no mercado literário, mas vez ou outra acabo me surpreendendo. Dessa vez, foi uma surpresa boa.
É, confesso que me surpreendi com a leitura de Alys - Elemento Alpha. Só de olhar a capa, eu imaginei que o livro pudesse ter uma boa história, mas não pensei que seria uma experiência maravilhosa. A capa me encantou, e o prólogo me conquistou de vez.
A história se passa num futuro alternativo, onde metais começaram a surgir, e mudaram tudo. Agora, as cidades eram separadas de acordo com seus metais, e passaram a receber o nome de Células. Alys, a protagonista de cabelos brancos, tem um pai que a protege três vezes mais do que deveria. Ela adoraria saber o motivo, mas seu pai se esquiva sempre que ela pergunta o motivo.
Por sorte, Alys tem um melhor amigo, Kyer (Ky, e não vale rir), e seu pai só a deixa sair se ele a acompanhar, e desde que seja um lugar perto de onde eles moram. Num dia qualquer, Ky a convence de visitar Helix, um amigo, e Alys fica boquiaberta a cada esquina, pois nunca viu nada tão maravilhoso em sua vida. No meio de tantas descobertas, uma ainda mais incrível que as anteriores: Alys reagiu ao Lifran, um dos metais mais raros existentes.
Asas surgem em suas costas. Sonhos começam a atormentar a garota, e um deles a incentiva a voltar ao lugar onde Helix trabalha, para "pegar" um livro misterioso e um cajado que ela havia visto quando visitou o lugar. Deu certo? Claro que não. Alys foi atacada, e alguém foi seriamente ferido. Alys acaba fugindo, e as descobertas tornam-se ainda maiores. E mais perigosas. Ela nunca pediu por isso, mas acaba descobrindo que é a peça central de um mundo que nunca nem imaginou existir.
A autora soube explorar muito bem cada ponto da história. Infelizmente, alguns autores criando mundos incríveis, mas não sabem como utilizá-lo. Porém, não é o que acontece aqui. Priscila desenvolveu uma mitologia de peso e, a cada página, mais coisas eram informadas sobre as criaturas, sobre os metais e sobre a profecia.
De acordo com a profecia, uma guerra se aproxima. Alianças serão feitas. Alys tem muito pouco tempo para cumprir seu papel, e anos de treinamento precisam ser aprendido em poucos dias. A profecia é bem vaga, até então, e, de acordo com a mesma, mais sobre ela só poderia ser descoberto após o surgimento da peça central. Nesse caso, Alys. Então, o pouco que conhecíamos revela-se como algo incrível, mas que pode acabar com o mundo. Não há muito tempo, mas Alys está acompanhada dos melhores amigos, das criaturas mais sábias e dos melhores guerreiros nesta batalha, e o sucesso na missão depende apenas dela. Um passo em falso e a profecia que percorreu século após século será cumprida no lado errado da batalha.
Resta-nos apreciar a boa leitura e torcer para que não haja guerra. E, se houver, que seja tão incrível quanto foi conhecer esse universo criado pela autora. O livro alterna entre a mitologia do lugar, mistérios e o treinamento de Alys, e a autora sobe muito bem como mesclar isso sem tornar a história desgastante. Pelo contrário. A cada capítulo, você fica mais curioso e tentado a descobrir o que virá pela frente. Gosta de fadas? Tem. Gosta de dragões, magos e mitos? Tem também. Se você gosta de fantasia, pode ter certeza, Alys - Elemento Alpha é uma boa pedida.
Há coisas na vida que eu preferia não descobrir.
Nota:
Adquira seu exemplar de Alys aqui.
Não precisa ser autor pra saber disso: a literatura nacional não recebe a atenção merecida. Já faz algum tempo que escrevo. Há livros nacionais que poderiam ser melhores? Claro que sim, nunca disse que um livro precisa ser bom apenas porque é nacional. Um livro é um livro, e uma história ruim pode ser contada tanto por um autor brasileiro como por um norte-americano ou britânico. Penso já ter visto de tudo no mercado literário, mas vez ou outra acabo me surpreendendo. Dessa vez, foi uma surpresa boa.
É, confesso que me surpreendi com a leitura de Alys - Elemento Alpha. Só de olhar a capa, eu imaginei que o livro pudesse ter uma boa história, mas não pensei que seria uma experiência maravilhosa. A capa me encantou, e o prólogo me conquistou de vez.
A história se passa num futuro alternativo, onde metais começaram a surgir, e mudaram tudo. Agora, as cidades eram separadas de acordo com seus metais, e passaram a receber o nome de Células. Alys, a protagonista de cabelos brancos, tem um pai que a protege três vezes mais do que deveria. Ela adoraria saber o motivo, mas seu pai se esquiva sempre que ela pergunta o motivo.
Por sorte, Alys tem um melhor amigo, Kyer (Ky, e não vale rir), e seu pai só a deixa sair se ele a acompanhar, e desde que seja um lugar perto de onde eles moram. Num dia qualquer, Ky a convence de visitar Helix, um amigo, e Alys fica boquiaberta a cada esquina, pois nunca viu nada tão maravilhoso em sua vida. No meio de tantas descobertas, uma ainda mais incrível que as anteriores: Alys reagiu ao Lifran, um dos metais mais raros existentes.
Asas surgem em suas costas. Sonhos começam a atormentar a garota, e um deles a incentiva a voltar ao lugar onde Helix trabalha, para "pegar" um livro misterioso e um cajado que ela havia visto quando visitou o lugar. Deu certo? Claro que não. Alys foi atacada, e alguém foi seriamente ferido. Alys acaba fugindo, e as descobertas tornam-se ainda maiores. E mais perigosas. Ela nunca pediu por isso, mas acaba descobrindo que é a peça central de um mundo que nunca nem imaginou existir.
A autora soube explorar muito bem cada ponto da história. Infelizmente, alguns autores criando mundos incríveis, mas não sabem como utilizá-lo. Porém, não é o que acontece aqui. Priscila desenvolveu uma mitologia de peso e, a cada página, mais coisas eram informadas sobre as criaturas, sobre os metais e sobre a profecia.
De acordo com a profecia, uma guerra se aproxima. Alianças serão feitas. Alys tem muito pouco tempo para cumprir seu papel, e anos de treinamento precisam ser aprendido em poucos dias. A profecia é bem vaga, até então, e, de acordo com a mesma, mais sobre ela só poderia ser descoberto após o surgimento da peça central. Nesse caso, Alys. Então, o pouco que conhecíamos revela-se como algo incrível, mas que pode acabar com o mundo. Não há muito tempo, mas Alys está acompanhada dos melhores amigos, das criaturas mais sábias e dos melhores guerreiros nesta batalha, e o sucesso na missão depende apenas dela. Um passo em falso e a profecia que percorreu século após século será cumprida no lado errado da batalha.
Resta-nos apreciar a boa leitura e torcer para que não haja guerra. E, se houver, que seja tão incrível quanto foi conhecer esse universo criado pela autora. O livro alterna entre a mitologia do lugar, mistérios e o treinamento de Alys, e a autora sobe muito bem como mesclar isso sem tornar a história desgastante. Pelo contrário. A cada capítulo, você fica mais curioso e tentado a descobrir o que virá pela frente. Gosta de fadas? Tem. Gosta de dragões, magos e mitos? Tem também. Se você gosta de fantasia, pode ter certeza, Alys - Elemento Alpha é uma boa pedida.
Há coisas na vida que eu preferia não descobrir.
Nota:
Adquira seu exemplar de Alys aqui.
Já tive o prazer de ler esse livro e também me apaixonei. Bem escrito, com humor, com magia, tecnologia, enfim, uma leitura que fisga a gente desde o início.
ResponderExcluirDe fato, foi uma grande surpresa. A mitologia criada pela autora, juntamente à escrita, é simplesmente fascinante. Um deleite para os fãs de literatura nacional fantástica.
ExcluirPreciso começar a ler o meu!!! Parabéns pela resenha. Bastante elucidativa!!!!
ResponderExcluirLeia o quanto antes, você vai adorar.
ExcluirMuito obrigado!