22/06/2019

[Crítica] Dark - 1ª Temporada



Finalmente! Ontem, 21 de junho, chegou na Netflix a segunda temporada de Dark!

Se vocês acompanham o blog, sabem que sou fascinado pelo conceito de viagem no tempo. Quando Dark estreou na Netflix, ouvi muita gente comentando que a série era muito boa. Eu queria assistir, mas adiei durante um bom tempo. Quando finalmente assisti, fui surpreendido.


O que é o tempo? Vocês já pararam pra pensar quanto tempo se passou desde que o mundo é mundo? Cientistas afirmam que o planeta possui 4,54 BILHÕES de anos. Dinossauros, maias, astecas, incas, Cleópatra, Megalodon (e vários outros exemplos) não são contos de fadas. Eles vieram antes de nós, assim como muitos virão depois de nós. Nessa escala de tempo, nossos trinta anos (ou insira aqui sua idade) não significam nada. A nível de comparação, somos formiguinhas numa estrada sem fim.

O tempo não perdoa. O tempo não pára. O tempo só segue seu rumo, dia após dia, e não é possível dar saltos temporais, seja para frente ou para trás.

Ou será que é?


Dark é a primeira produção original alemã da Netflix, e deixou uma ótima primeira impressão. Alguns até a compararam com Stranger Things (também uma produção da Netflix), e eles têm motivos para tal. Bom, até certo ponto. Ambas envolvem crianças desaparecidas, escuridão e mistério e flertam com a ficção científica, mas Dark vai muito além. Com o decorrer dos episódios, ela deixa de flertar e se entrega de vez à ficção científica (tomara que esse relacionamento melhore na segunda temporada).

A série se passa em Winden, uma pequena cidade alemã. O maior destaque da cidade é possuir uma usina nuclear. Somos apresentados a uma porrada de personagens, cada um com personalidade própria, e ainda mais subtramas. Eu sei, parece um bicho de sete cabeças (Devorador de Mentes?), mas é mais simples do que parece (ok, talvez nem tão simples assim). No começo, realmente somos apresentados à várias subtramas, porém, com o decorrer dos episódios, alguns pontos são resolvidos, enquanto várias outras questões são levantadas. No fim, essa é a única reação que nos resta: 





Como eu disse, não precisa se assustar, com a quantidade imensa de personagens (por mais que vários personagens apareçam em mais de uma época), cada um tem seu próprio tempo de tela e desenvolvimento. É interessante ver como algumas coisas irrelevantes ganham importância quando vistas por outra perspectiva. A ambientação também dá um show à parte. O clima chuvoso da Alemanha caiu como uma luva para a série.

Se você tinha qualquer dúvida quanto à série, não tenha. Ela atende até as expectativas que você nem imaginava que tinha.

Nota:


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