01/05/2019

Crítica: Chambers


Há algumas semanas, eu vi o trailer de Chambers, série que chegou à Netflix  em 26 de abril. Quando vi o trailer, logo me interessei pela história, porque parecia realmente promissora.
Não deu outra. Quando saiu, maratonei mesmo. E, assim como o trailer, a série também me surpreendeu.
A série é sobre a vida de Sasha, uma garota de 17 anos que acaba tendo um ataque do coração e precisa fazer um transplante às pressas, ou não sobreviveria. Como foi dito no decorrer da série, o universo conspirou para que aquela garota sobrevivesse. No mesmo dia, numa cidade próxima, Becky Lefevre, uma garota da mesma idade de Sasha, acabou tendo um acidente doméstico e veio à óbito. Entretanto, por algum milagre, seu coração continuou batendo, e acabou sendo doado para Sasha.

E foi aí que tudo começou a dar errado.


Sasha vive com seu tio, Big Frank, e eles não têm uma vida financeira muito boa. Por outro lado, a família Lefevre tem muito dinheiro e, após o que aconteceu, os pais da garota resolvem se aproximar mais de Sasha. Querem que ela tenha a vida que Becky nunca mais poderia ter. Eles lhe oferecem uma bolsa de estudos e, posteriormente, lhe dão o carro de Becky.

Poderia ser a vida que qualquer adolescente gostaria de ter, mas seria bom demais para ser verdade. Com o tempo, Sasha passa a ter várias visões esquisitas. No começo, ela não entende muito bem, mas não fica difícil de desvendar o que está acontecendo. São visões que Becky teve. Com o estímulo certo, ela conseguia reviver memórias da garota Lefevre, deixando-nos ainda mais curiosos sobre o que está acontecendo.

A série tem um quê de misticismo e sobrenatural. De um lado, Sasha e seu tio são de origem indígena, e a garota conhece um pouco do misticismo da família. Do outro lado, conhecemos a Fundação Anexo, um complexo para meditação, e que acredita na cura através do uso de cristais. Pode parecer algo simples, mas vários acontecimentos têm relação com o lugar, que nos faz questionar se ele é só aquilo mesmo. Mas, popr mais que tenha um quê de misticismo, a série também trata muitos problemas da nossa realidade, como uso de drogas, bullying e luto.

Todos os personagens têm sua importância na série. Sasha, a protagonista, teve uma boa atuação, mas o grande destaque vai para Uma Thurman, que interpreta a mãe da falecida Becky. Podemos ver o medo e a tensão em seus olhos. A dor de ter perdido uma filha de maneira tão precoce. Os personagens secundários não fazem feio, e quem também merece uma menção é Yvonne, a melhor amiga de Sasha, e Marnie, a melhor amiga de Becky.

A série tem muito mais suspense do que terror propriamente dito, então não espere jumpscares. O foco maior está em cada personagem tentando descobrir o que diabos está acontecendo ali. E, por mais que seja tão promissora, Chambers também peca em vários aspectos. Em alguns momentos, as cenas foram filmadas de uma forma que ficou bem incômodo para quem estava assistindo. Proposital ou não, não ficou tão bom. A trama também é muito promissora, mas deixou uma série de perguntas sem respostas ao fim do último episódio. Tomara que uma segunda temporada já esteja sendo planejada.

Nota:


2 comentários:

  1. Eitaaaa amei a forma como falaste da série! Parece muito boa e até me lembrou um livro que tinha acabado de encontrar na amazon: https://www.amazon.com/Recipient-Dean-Mayes/dp/1771680385 . Sem dúvida que é uma série que tenho de ver para ontem!

    Beijinhos, Brenda
    http://momentosdeataraxia.blogspot.com/

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  2. Obrigado, Brenda!
    A série é boa, sim, mas tinha potencial pra entregar mais. Tomara que a segunda temporada chegue logo haha
    Eita, eu não conhecia o livro, mas vou dar uma olhada

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