[Crítica] Primeira temporada de Stranger Things

Hey, gente linda. Tudo bem com vocês?

É, eu sei. Demorei um pouco - talvez muito - para fazer o review de Stranger Things. Sempre indico a série por aqui, mas enrolei para fazer um resumão dela, de fato. Até agora.

Sabe aquela série amorzinha, que você não se importa de assistir duas ou dez vezes, simplesmente pelo fato de que ela é extremamente viciante? Stranger Things é essa série. Por que ela é viciante?

Bom, ela nos traz bons personagens, um ótimo plano de fundo e tem tantas referências aos anos 80 que nem o Capitão América conseguiu encontrar todas. Steven Spielberg, Stephen King e até mesmo Quentin Tarantino.

Antes de seguir, saiba que há alguns (só alguns) spoilers abaixo. Prossiga por sua conta e risco. Saiba também que ela já foi oficialmente renovada para uma segunda temporada.

Comecemos pelo fato de que a série teve seu nome original modificado antes de seu lançamento. Ela deveria se chamar Mountauk, uma vez que ela se trataria do Projeto Mountauk, o qual tem relação com o Experimento Filadélfia (confira aqui). Stranger Things é uma série original Netflix, criada pelos Irmãos Duffer. A série é ambientada nos anos 80, na cidade fictícia de Hawkins, Indiana. A história começa quando os amigos Will, Lucas, Dustin e Mike estão prestes a acabar uma longa partida de Dungeons and Dragons, mas a mãe de Mike diz que já está tarde e o jogo precisa acabar. Cada um vai para sua casa e, durante o caminho, Will passa a ser perseguido por alguma coisa, e acaba desaparecendo. 

Na manhã seguinte, Joyce (Winona Ryder, numa atuação impressionante) e seu filho Jonathan, irmão mais velho de Will, passam a procurar pelo garoto. Os amigos de Will, por conta própria, decidem investigar o sumiço do amigo, e é nessa jornada que eles conhecem a garota que se autonomeia Eleven (Onze).

Ela é "diferente", e acabamos por descobrir que ela é um dos resultados do Projeto Mountauk, que acabou por lhe conceder poderes telecinéticos. É Eleven que vai unir os amigos na busca por Will, e ela, literalmente, livra eles de várias enrascadas. Como Dustin diz: ela é nossa amiga, e ela é louca.

Ao mesmo tempo em que os amigos investigam por conta própria o desaparecimento de Will, há duas outras investigações sobre o desaparecimento do garoto: Joyce (a mãe de Will), com a ajuda do delegado Hopper e o triângulo amoroso Nancy, a irmã de Mike, Steve, o namorado de Nancy) e Jonathan, o irmão de Will. Cada um à sua maneira, o delegado Hopper e os garotos descobrem sobre os experimentos no Laboratório de Hawking, liderados pelo Dr. Martin Brenner, que está louco para encontrar Eleven. Durante a trama, acabamos descobrindo a existência do Mundo Invertido (The Upside Down), um mundo paralelo ao nosso. Eleven acaba por revelar que foi ela quem abriu o portal para o Mundo Invertido, e é lá que Will está.

A atuação do elenco é impecável, com destaque para as crianças. A cada episódio, aprendemos cada vez mais sobre os valores da verdadeira amizade, e esses garotos nos mostram que um amigo faz qualquer coisa por outro amigo, até mesmo enfrentar criaturas de outro mundo. Mostra que uma mãe vai atrás de seu filho, mesmo que seja chamada de louca, e até mesmo se os métodos utilizados na busca realmente pareçam loucos, como conversar com lâmpadas utilizando código Morse. A série tem pitadas de humor, drama, suspense e claro, terror. Os personagens que escolheria como meus favoritos? Dustin e Lucas.

Nota: