24/01/2020

Resenha: A Mulher na Janela



Ficha técnica:

A Mulher na Janela
Autor: A. J. Finn
Ano de publicação: 2018
Nº de páginas: 352

Voltei a ler suspense!

Tudo bem, eu admito. 2019 não foi um bom ano para minhas leituras.  Tirei o ano para focar em meus projetos pessoais. E, mesmo quando consegui ler algo, no geral, foram livros de fantasia e terror.

Porém, focar em ler mais (e postar mais no blog e no canal) está entre as minhas metas para 2020. E por que não ler um gênero que eu gosto tanto, que são os thrillers?

Em A Mulher na Janela, nós conhecemos Anna Fox, uma psicóloga infantil que já não exerce o cargo há quase um ano. Bom, não o exerce de forma lícita. Anna sofre de agorafobia, ou seja, ela tem medo de lugares abertos, então passa dia e noite trancada dentro do casarão onde ela mora.


Seu marido e sua filha não moram mais com ela desde um determinado acontecimento que aconteceu há quase um ano. Inclusive, foi por causa disso que ela desenvolveu sua fobia de lugares abertos. Agora, passa o dia trancada em casa, auxiliando pessoas como ela pela internet e assistindo vários filmes antigos, enquanto recebe seu psicólogo em domicílio e mistura medicamentos com vinho. Muito vinho.

E, sem esquecer do menos importante: fica bastante tempo na janela, observando a vida de seus vizinhos

Uma família nova mudou-se para a casa do outro lado do parque e, numa situação que Anna preferiria evitar, ela acaba conhecendo a mãe da família. A família Russell parece perfeita demais, e Anna fica absurdamente obcecada por eles. Numa noite, observando-os, ela acaba vendo algo que não deveria.

Mas será que realmente aconteceu?







O livro é narrado em primeira pessoa, ou seja, nós acompanhamos tudo do ponto de vista da protagonista. Seus vícios, seus medos, seus receios e suas paranoias. No começo, alguns podem achar que o livro é um pouco lento, pois introduz Anna e seu dia-a-dia, enquanto mostra o que ela sabe sobre cada vizinho. Ao mesmo tempo, temos alguns flashbacks de sua vida antes do acontecimento que desencadeou toda a fobia de Anna.

Se você não gosta de histórias muito descritivas, não se preocupe. Depois que Anna vê o que não devia, a história vira de cabeça para baixo. Nós não sabemos mais o que está acontecendo e, a partir da visão da protagonista, não sabemos mais separar o que é real do que é apenas imaginação.

Ninguém acredita nela, muito menos a polícia. Como eu disse antes, ela tomava medicação barra pesada, e tomava muito mais vinho do que era normal para qualquer ser humano. Então, quem poderia acreditar em qualquer coisa que ela diz?
Se, em determinado ponto do livro, você pensar que já sabe o que aconteceu, pode tirar seu cavalinho da chuva. O livro não tem só um, mas dois plot twists, e o leitor não tá preparado para nenhum deles.
O livro tem 352 páginas, e os capítulos são bem curtos. E, pelo ritmo da história, você simplesmente não consegue parar de ler.

Se você está procurando um bom thriller, ou até mesmo um livro pra te tirar daquela velha ressaca literária, A Mulher na Janela é uma ótima escolha.

Nota:


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