Stranger Things tá de volta, amigos!
Pouco mais de um ano e meio se passou desde que a segunda temporada da nossa série queridinha foi ao ar. Quando soubemos que a terceira temporada não chegaria no ano seguinte, mas só no próximo, ficamos devastados. Felizmente, o tempo passou voando, e a série já está entre nós.
O mundo nunca mais foi o mesmo desde a primeira temporada de Stranger Things. É seguro dizer que a série é a original Netflix que mais agrada o público. Também, não podíamos esperar menos. Anos 80, referências à centenas de coisas que amamos, personagens cativantes, missões secretas da CIA e uma dimensão cheia de monstros. Como poderia dar errado?
Querendo ou não, a adolescência acabou chegando para aquelas criancinhas que todos nós aprendemos a amar (ou odiar, vai saber). E, diferente das outras temporadas, temos um pouco mais de subtramas, que souberam mesclar romance, drama e, claro, o bom e velho terror, tema central da série. Talvez tenha sido essa a razão da terceira temporada ser a melhor da série.
Além do arco do Mundo Invertido, também há um arco soviético. No fim da Guerra Fria, um grupo soviético se instalou em Hawkins, com a intenção de abrir um portal para o Mundo Invertido (esse povo não aprende), e é um arco que pode ser explorado ainda mais na temporada seguinte (que pode ser a última).
Deixo um comentário especial para a representação feminina na série. A amizade entre Onze e Max cresce aos poucos, descobrindo que garotas podem, sim, ser independentes e fazer o que der na telha. Por outro lado, vemos Nancy trabalhando num lugar recheado de machistas e, mesmo assim, ela não desiste de lutar pelo que acredita.
A atuação dos personagens é um show à parte. A dinâmica entre os personagens está cada vez melhor. Millie Bobby Brown (Onze) está cada vez mais à vontade na personagem. Claro, a série está recheada de atores e atrizes fantásticos, mas o trabalho que essa menina vem fazendo é fora de série. Os diretores perceberam que o bromance entre Steve e Dustin foi o ponto alto da segunda temporada e desenvolveram isso ainda mais no terceiro ano da série, com a adição de Robin (Maya Hawke. Sim, ela é filha de Ethan Hawke e Uma Thurman), que também dá um show de atuação. Pra completar o quarteto, temos Erica, irmã de Lucas. Ela é o tipo de personagem que você ama odiar.
Esse quarteto parece estranho? Muito, mas funciona que é uma beleza.
O terceiro ano bate de frente com os outros dois, e só deixa ainda mais claro por que a série é tão querida pelo público. Infelizmente, por outro lado, também deixa claro que está pronta pra acabar. Os diretores já confirmaram que haverá uma quarta temporada e que talvez, e somente talvez, haja uma quinta. Eles só querem contar o que precisa ser contado, e o final da terceira temporada realmente deixa claro que, por mais que um arco novo tenha sido introduzido, a série está chegando ao fim, e está pronta pra isso, quando for a hora.
Nota:
Amei ler essa crítica MARAVILHOSA e sem spoilers, por motivos de força maior não consegui maratonar, mas essa semana avanço mais um pouco...
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