As civilizações antigas tiveram vários líderes e imperadores ao redor das eras. Muitos não se destacam, é verdade. Alguns tiveram certa repercussão, mas foram poucos os que tiveram seus nomes ditos por vários povos, até hoje. Dentre esses, podemos destacar Alexandre, o Grande, um dos maiores conquistadores da história.
Alexandre III da Macedônia, Alexandre Magno ou ainda Alexandre, o Grande, filho do rei Filipe II e de Olímpia, princesa de Epiro, nasceu em 356 A.C. Sua "carreira" começara cedo. Seu pai, o rei Filipe II, queria que seu filho tivesse uma boa educação, então foi até a Grécia procurar um tutor para seu filho. Sabe quem ele escolheu? Aristóteles! Estudou grego, política, ciências físicas e naturais, medicina, filosofia e geografia. Ou seja, ele não estava brincando quando disse que queria se tornar alguém na vida.
Ele apaixonou-se pela cultura grega e, quando visitava o oriente, tentava implantar algo da cultura grega no local. Fã da obra Ilíada, de Homero, construindo ginásios e templos. Os ensinamentos de Aristóteles tiveram grande influência em sua carreira. Ele costumava enviar cientistas em suas expedições, e enviava espécimes e presentes da região conquistada para seu tutor.
Ele apaixonou-se pela cultura grega e, quando visitava o oriente, tentava implantar algo da cultura grega no local. Fã da obra Ilíada, de Homero, construindo ginásios e templos. Os ensinamentos de Aristóteles tiveram grande influência em sua carreira. Ele costumava enviar cientistas em suas expedições, e enviava espécimes e presentes da região conquistada para seu tutor.
Bucéfalo
Alexandre destacou-se por sua inteligência e por seu amor aos cavalos, assim como a facilidade para lidar com os animais, e foi um dos poucos que conseguiu montar Bucéfalo, um majestoso cavalo de batalha. Bucéfalo foi oferecido ao pai de Alexandre, Filipe II mas, além de ser imponente, o animal também era arisco, e isso gerou desinteresse da parte do rei.
Percebeu que o animal tinha medo da própria sombra, então o colocou de frente para o sol, de forma que Bucéfalo não pudesse vê-la. Impressionado, Filipe II disse: Meu filho, você deve encontrar um reino grande o bastante para suas ambições. A Macedônia é pequena demais para você.
Eles lutaram diversas batalhas juntos mas, infelizmente, Bucéfalo veio a morrer quando ele e seu cavaleiro enfrentavam brigadas de elefantes montados na região que hoje é o Paquistão. Fundou a cidade Bucéfala, em homenagem ao seu fiel companheiro.
Ascensão ao trono
Filipe II morreu em 336 A.C., ao ser esfaqueado por Pausânias, um de seus próprios guardas, e Alexandre subiu ao torno. O novo rei, então com 20 anos, não fez feio. Liderou seu exército por todas as terras conquistadas por seu pai, e liquidava quem se opusesse a ele. Algumas cidades gregas tentaram desfazer a Liga do Corinto (união de várias comunidades gregas). Tebas, uma cidade-estado na Grécia, acreditava que Alexandre havia morrido. Logo, eles não precisariam se curvar diante dos macedônios.
Para Alexandre, essa foi a gota d'água. Ele mandou dizimar a cidade, que se tornou um monte de ruínas. Poupou somente a residência do dramaturgo Píndaro, como forma de demonstrar seu amor à arte.
Falange Macedônica |
Alexandre pagava mais aos seus homens para que eles fossem soldados em tempo integral, enquanto outros povos deixavam as batalhas na época da colheita. Além disso, por onde passava, Alexandre conquistava mais seguidores, então logo seu exército também passou a ter arqueiros, máquinas de cerco e cavalaria.
Conquista da Pérsia
Após ter conquistado a Macedônia e a Grécia, Alexandre resolveu conhecer novos ares, então partiu para a Ásia, sendo que seu primeiro objetivo foi a Pérsia, um grande entrave nas rotas de seda. Na época, a Pérsia era governada por Dario III.
A bordo de 60 navios, ele atravessou o Helesponto - hoje conhecido como Dardanelos -, um estreito ao noroeste da Turquia que liga o Mar Egeu ao Mar da Mármara, uma das fronteiras que separa a Europa da Ásia desde a Antiguidade.
Havia uma lenda. De acordo com ela, o povo deveria coroar rei o primeiro homem que entrasse na cidade em um carro de bois. O primeiro a fazer isso foi Górdio, um simples camponês. Como comemoração, o homem amarrou a carroça do lado de fora do templo e dedicou o veículo a Zeus. Com o tempo, a corda endureceu, e o nó ficou cada vez mais difícil de ser desfeito. O povo acreditava que quem desfizesse o nó, conquistaria toda a Ásia.
Ao saber dessa lenda, Alexandre resolveu testar a sorte. Chegando ao local, viu-se diante de um grande problema. Não encontrou nenhuma ponta solta a qual pudesse trabalhar para desfazer o nó. Frustrado, desembainhou sua espada e partiu o nó ao meio, gritando eu desatei isso!. Até hoje, o episódio é lembrado como uma situação difícil que precisou de uma solução "fora da caixinha".
Alexandria
Farol de Alexandria |
Alexandre fundou mais de 70 cidades durante sua travessia pela Ásia, sendo que a maioria remete ao seu próprio nome. Entretanto, a mais famosa de todas é Alexandria, que existe até hoje e é a segunda maior cidade do Egito! Com o tempo, a cidade tornou-se cosmopolita, com escolas, teatros, portos e a famosa Biblioteca de Alexandria (talvez haja um post exclusivo para ela um dia). Além disso, também foi criado o Farol de Alexandria, que foi uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Um ano após sua chegada ao Egito, Alexandre decidiu que era hora de acabar com os persas de uma vez por todas. Em 331 A.C., o rei Dario III é finalmente derrotado, enquanto Alexandre foi proclamado Rei da Ásia e sucessor da dinastia persa.
Mas ele queria mais. Após a conquista do império persa, conquistou a Babilônia e Persépolis, capital do império persa. Chegou a casar-se com Estatira, filha de Dario III.
Conquista da Índia
E ninguém parava o cara! O fim da Ásia ia até o leste da Índia, e era até lá que ia a ambição de Alexandre. Ele convenceu seus homens a seguirem-no durante anos mas, cansados, os homens convenceram seu rei a voltar para casa. Porém, Alexandre traçou uma rota diferente da qual eles vieram. Seguiu pela margem dos rios indianos para acompanhar a costa do continente e retornar à Pérsia.
Infelizmente, Alexandre perdeu cerca de 15 mil homens na travessia do Deserto de Gedrósia, na região sul do que hoje é o Irã.
Infelizmente, Alexandre perdeu cerca de 15 mil homens na travessia do Deserto de Gedrósia, na região sul do que hoje é o Irã.
Morte de Alexandre
Em 11 de junho de 323 A.C., aos 32 anos, Alexandre veio a falecer. Ele deu uma grande festa no palácio do rei Nabucodonosor II, na Babilônia, dias antes. Ele bebeu muito, mas muito mesmo, e acabou adoecendo. Acredita-se que tenha sido malária, ou alguma doença parecida.
Alexandre contribuiu para a difusão da cultura grega no Oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental.
Após sua morte, seu império foi dividido entre seus sucessores. Alexandre foi sepultado e enterrado na cidade de Alexandria, no Egito. Sua liderança política e militar inspirou outros líderes do mundo antigo, especialmente romanos.
Alexandre contribuiu para a difusão da cultura grega no Oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental.
Após sua morte, seu império foi dividido entre seus sucessores. Alexandre foi sepultado e enterrado na cidade de Alexandria, no Egito. Sua liderança política e militar inspirou outros líderes do mundo antigo, especialmente romanos.
Ah,que post maravilhoso! A vida de Alexandre foi realmente muito inspiradora para muitos líderes, até hoje não me conformo com o jeito que ele morreu, enfrentando todas as batalhas que enfrentou...
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirSim, foi um final bem triste pra uma vida tão curta e tão incrível