E aqui estamos nós de novo, com mais um caso sem solução. Dessa vez, o caso ganhou tanta repercussão que ganhou até mesmo Hollywood. Sim, estamos falando da Dália Negra, um dos maiores mistérios não resolvidos.
Elizabeth Short |
Elizabeth decidiu mudar sua vida completamente. Decidida a ser atriz, mudou-se para a Califórnia, mas não foi um começo muito fácil. Passou o resto do ano em várias pensões, dividindo quartos com outras pessoas. Em 1947, seu sonho de ser famosa acabaria se realizando, mas não da forma que ela imaginava.
Naquele ano, em Los Angeles, um corpo foi encontrado num terreno baldio. Elizabeth estava morta. Segundo a polícia, a morte havia acontecido 10 horas antes de o corpo ter sido encontrado. O corpo havia sido separado ao meio, pela cintura. Seus seios, assim como suas coxas, apresentavam cortes bem precisos. Segundo os legistas, seu sangue havia sido drenado, alguns órgãos foram removidos e seu intestino foi colocado cuidadosamente embaixo de seu corpo.
Como se não bastasse, seu rosto havia sido cortado de orelha à orelha, deixando-a parecida com o Coringa. Os braços estavam posicionados acima da cabeça, como se o assassino quisesse fazer algum tipo de brincadeira com o fato de ela ser uma artista. Não havia sangue espalhado, o que logo deu a entender que ela havia sido morta em outro local.
O caso ganhou uma fama ainda maior porque muitos repórteres chegaram ao local antes da polícia. Várias fotos do corpo de Elizabeth foram divulgadas nos jornais. A fama foi tanta que a tiragem de 16 de janeiro do Los Angeles Examiner foi a segunda maior do jornal. A vítima recebeu o nome de Dália Negra porque, em vida, costumava usar uma Dália Negra em seu cabelo. Porém, outros dizem que é por causa de The Blue Dahlia, livro de Raymond Chandler, que havia sido filmado em LA no ano anterior.
O caso ganhou uma fama ainda maior porque muitos repórteres chegaram ao local antes da polícia. Várias fotos do corpo de Elizabeth foram divulgadas nos jornais. A fama foi tanta que a tiragem de 16 de janeiro do Los Angeles Examiner foi a segunda maior do jornal. A vítima recebeu o nome de Dália Negra porque, em vida, costumava usar uma Dália Negra em seu cabelo. Porém, outros dizem que é por causa de The Blue Dahlia, livro de Raymond Chandler, que havia sido filmado em LA no ano anterior.
Com a divulgação do caso por parte da imprensa, muitos cidadãos alegaram ser o assassino de Elizabeth, confundindo ainda mais a investigação policial, uma vez que várias horas de investigação foram perdidas, buscando pistas sobre o suspeito errado.
Ela não portava nenhum documento e, a princípio, foi identificada como "Jane Doe". Apenas quando foi levada para a autópsia os legistas a identificaram como sendo Elizabeth Short. Anos antes, ela havia sido presa por oferecer bebida para um menor de idade, e sua digital foi registrada no banco de dados da polícia.
Mas por que alguém mataria alguém tão jovem, e de forma tão brutal? Oficialmente, vários suspeitos foram apontados, incluindo o próprio pai de Elizabeth. Entretanto, ninguém foi oficialmente culpado pelo caso, que continua sem solução até hoje.
Ela não portava nenhum documento e, a princípio, foi identificada como "Jane Doe". Apenas quando foi levada para a autópsia os legistas a identificaram como sendo Elizabeth Short. Anos antes, ela havia sido presa por oferecer bebida para um menor de idade, e sua digital foi registrada no banco de dados da polícia.
Mas por que alguém mataria alguém tão jovem, e de forma tão brutal? Oficialmente, vários suspeitos foram apontados, incluindo o próprio pai de Elizabeth. Entretanto, ninguém foi oficialmente culpado pelo caso, que continua sem solução até hoje.
Muito interessante. Essa é a minha leitura obsessão do momento. Arrasou 💙
ResponderExcluirObrigado!
Excluir