Hey, gente. Tudo bem com vocês? Dessa vez sou eu, Bruna, que estarei postando a resenha aqui no blog. Espero que gostem.
Mary Iris Malone, Mim, é uma garota de
16 anos...e ela não está nada bem. Com o divórcio dos pais, Mim foi arrastada
para Jackson, no Mississipi, para viver com seu pai e sua madrasta, Kathy. Em
um dia, enquanto estava na aula de álgebra, o auto-falante da escola á convoca
na sala do diretor. Ao se aproximar da porta entreaberta, Mim escuta a conversa
de seu pai, sua madrasta e o diretor, e descobre três coisas importantes:
1)Sua mãe está doente;
2)Ela está em Cleveland, a 1.524 quilômetros
dali;
3)Sua mãe precisa dela.
Sem
saber exatamente o que está fazendo, Mim sai calmamente da escola e segue até
sua casa, pensando nas últimas semanas, em que parou de receber cartas de sua
mãe e todas as vezes que tentava telefonar, ouvia o mesmo, “Este número não
recebe ligações ou não existe”. A garota sobe até seu quarto e dentro de sua
mochila, coloca o essencial para uma noite, itens como roupas, garrafa d’água,
remédios e principalmente: sua maquiagem de guerra, um batom vermelho de sua
mãe, que a conforta toda vez que ela traça linhas e retas, formando um desenho
em seu rosto. Após pegar o necessário, Mim também precisará de dinheiro, e ela
sabe exatamente onde encontrar: no quarto de Kathy há uma lata de café cheia de
economias da mulher. E como a própria Mary Iris diz: “Todo bom personagem, seja
na página ou na tela, é multidimensional. Os mocinhos não são de todo bons, e
os vilões não são de todos maus. [...] Apesar de eu não ser vilã, não sou imune
à vilania”.
E
é então, que a jornada de nossa personagem começa, em um ônibus, com um caderno
para escrever cartas para Isabel (alguém que vamos descobrir quem é conforme a
leitura avança), onde ela vai narrar seus porquês por trás dos seus o quês.
Mosquitolândia
foi uma grande surpresa, confesso. O principal motivo por tê-lo comprado foi a
capa que, para mim, é uma das mais lindas. E fico muito feliz ao dizer que a
história me agradou tanto quanto a capa, e que o livro se tornou um dos meus
favoritos.
O livro é narrado em primeira pessoa, e nos traz uma personagem com
questionamentos sobre a vida, usuária de um remédio para depressão que seu pai
e seu novo médico acreditam ser necessário, e abalada por um acontecimento no
passado um tanto conturbado, Mim se vê em diferentes situações durante essa
viagem.
Na
poltrona do seu lado, uma senhora simpática chamada Arlene, com uma caixa
misteriosa que pretende entregar a seu sobrinho Ahab, se torna uma grande amiga
de Mim. E essa não é a única amizade que Mary Iris faz em sua viagem icônica, ela
também conhece Walt, um garoto com Síndrome de Down que não tem família e Beck,
um jovem com o sonho de ser fotografo que também está numa missão.Tudo
pode acontecer ao longo dos 1.524 quilômetros.
Novas amizades, acidente,
estupro. Encontrar-se e descobrir onde pertence, criar expectativas e perceber
o quão parecido todos são, mas ao mesmo tempo tão diferentes em suas maneiras
de pensar, agir e amar. Uma história sobre uma garota que sabe no fundo de sua
alma que precisa chegar até sua mãe, e nada vai pará-la. Todos esses assuntos
são abordados com calma durante a narrativa, nada é simplesmente jogado para fazer
volume, Arnold (não o Schwarzenegger) soube desenvolver os temas sem deixar a desejar.
Com
capítulos com menos de dez páginas, personagens cativantes, uma trama
envolvente e cheia de reflexões fica fácil devorar está obra.
Nota:
Jessé, você acredita que eu comprei dos livros desse? Um em português e outro em inglês para começar a aprender... ainda estão me aguardando... É muita leitura na lista... kkkkk... Esse mês tenho 11 livros na lista!
ResponderExcluirEita, 11? Boa sorte kkkkkk
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