Peço desculpas por ter sumido por um tempo. Estava em época de provas da faculdade. Mas agora estou de férias, e poderei dar mais atenção ao blog.
Com mais um início de semana, mais um autor é entrevistado. A autora da vez é Esther Lya Livonius, do recém-publicado A Marcha dos Javalis. Confiram a entrevista!
1 - Lembra-se de qual livro te incentivou à leitura?
Bom, minha mãe lê para mim desde de pequena, quando falo pequena, é pequena mesmo... Eu tinha aqueles livros de plástico pro bebê poder molhar no banho. Mas foi o Santo Potter (Harry Potter) que me impulsionou a ler mais ainda e começar a escrever.
2 - Quando você percebeu que queria se tornar uma escritora? Foi no momento que eu percebi que as pessoas não liam minhas fanfics. Ok, deixa eu explicar melhor: Eu escrevia fanfic, ok. Aí, minhas fanfics começaram a ficar mais mirabolantes, com mais histórias e mais personagens, elas estavam ficando assim por que eu estava lendo muito. Sim, acreditem quando dizem que o livro que está lendo te influencia. Enfim, as pessoas não gostam de fanfics assim. Elas preferem as clichês, quem escreve fanfic sabe do que estou falando. Mas eu continuei, e queria que mais pessoas lessem, a única forma seria publicando. Mas, obviamente, não podia, por que os personagens não são meus. Aí comecei a introduzir o “Universo Alternativo” e aí sim, as pessoas paravam de ler. E pronto, comecei a escrever romances e sempre na cabeça que seria uma escritora. Tirando que, quando criança, uma amiga vivia me dizendo na escola que eu seria escritora.
3 - Qual foi a sensação de escrever seu primeiro livro? Bom, A Marcha dos Javalis não é minha primeira finalizada, publicada sim, mas não a primeira finalizada. Mas, a sensação de ter terminado e enviado para a editora era super animadora. Pra minha sorte, a editora respondeu em poucos dias, dois se não me engano. Eu fiquei sem dormir, pra minha sorte, eu não tinha aulas nem nada...
4 - Como você reagiu quando recebeu o “sim” da editora?
Quando eu recebi o e-mail, foi de manhã, eu estava na rua com a minha mãe... Eu me lembro que parei de andar e fiquei encarando o celular. Olhei pra ela e comecei a pular e abraçar ela forte. Foi mais ou menos a mesma reação de quando recebi meus livros... É uma sensação ótima. De dever cumprido, sonho se realizando, portas se abrindo... Sua auto confiança volta em 100% e sua vontade de escrever volta duplicada, é maravilhosa.
5 - Você cursa Bacharelado em História. Pode nos contar um pouco sobre como escolheu esse curso?
Bom, História foi o quarto curso que tentei. Fiz duas semanas de Direito, passei pra Letras – Português (se você quer ser escritora, NÃO faça Letras!), fiquei um semestre, aí passei pra Administração por causa da Biblioteca, fiquei duas semanas também e arrisquei História. Eu tive que parar História, mas estou analisando voltar para o curso. Eu sempre gostei de História, mesmo que ironicamente eu sendo péssima na escola, mas a história antiga em si, eu amo. Mitologia, crenças, tentar saber como era a sociedade, artefatos, tudo.... A parte mais atual eu acho uma chatice. Mas, as histórias de época contribuíram um pouco... Eu lembro que das viagens que eu fiz com a família, foi as viagens para os lugares históricos que eu adorei mais.
6 - Sua família possui uma biblioteca em sua cidade. Isso te incentivou a se tornar uma escritora?
Hmmm.... Não. É que eu já tinha decidido ser escritora aos 10, 11 anos. Montamos a Biblioteca quando eu tinha 13 anos, mais ou menos. É que minha mãe sempre gostou de ler, eu também, e sempre queríamos que mais pessoas lessem, abrir oportunidade para as pessoas conseguirem ler. Então ela criou a Biblioteca.
7 - Está trabalhando em outros projetos?
Sim... Sempre acabo criando projetos novos, mas me obriguei a escrever um, as vezes dois, por vez. Atualmente estou trabalhando na continuação d’A Marcha, o “A Selva do Leão” e num romance histórico. Eu tive que fazer sorteio para saber qual eu continuava. Mas eu tenho outra distopia que vou revisar e enviar para uma editora também, e ontem mesmo me surgiu ideia para outro projeto... Mas trabalhando em si, apenas dois, três.
Olá Jessé, tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito da entrevista. Você sabe que somos amigos de Esther e eu não sabia que a família dela tinha biblioteca, muito menos que ela cursava Bacharelado em História *-*
Gostei muito
Opa Victor, tudo certo?
ResponderExcluirComo assim, você não sabia? Ela está sempre falando sobre ambos haha